segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Erro Médico no TJMG


A 16ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais determinou o pagamento de indenização aos três filhos de um homem que morreu três dias depois de ter sofrido uma queda e não teve tratamento adequado no hospital para onde foi levado inicialmente. O valor determinado para a indenização é de R$ 200 mil.

No processo, os filhos do homem que faleceu contam que, em setembro de 2006, o pai “sofreu uma queda em casa, em razão do consumo de bebida etílica, bateu com a cabeça, traumatizou o nariz, sofreu lesões na face e apresentava sangramento acentuado na narina”. Os filhos levaram o pai para o Hospital Unimed de Betim, onde foi atendido pelo médico E.D.L.
Os filhos alegam que o pai sofria de plaquetopenia (distúrbio de coagulação) e diabetes, o que foi informado ao médico e consta no prontuário do hospital. Eles afirmam que “o médico atendeu rapidamente o pai e o liberou afirmando que não havia necessidade de internação”. Como o sangramento não parava, os filhos disseram que levaram o pai a outro hospital onde “foi recebido com tratamento de urgência e, internado, passou por vários procedimentos. Com o agravamento do estado clínico deu entrada no CTI. Na madrugada do dia seguinte à queda, entrou em coma, evoluiu com falência encefálica grave, constatando-se o óbito dois dias depois”.
O Hospital Unimed de Betim alega que “não há nexo de causalidade entre o primeiro atendimento médico-hospitalar que foi feito corretamente e o triste fato ocorrido com o pai dos autores, inexistindo, pois responsabilidade pela fatalidade”. E, ainda, “o que se observa é que o quadro clínico do paciente se agravou tão somente após as 12h do dia seguinte”.
O médico E.D.L. alega que “fez o tratamento adequado e próprio, dispensou os devidos cuidados e fez recomendações para o tratamento domiciliar”. E continua: “não há que falar em dano moral, uma vez que o pai dos autores foi atendido de forma diligente e corretamente dentro de perfeita e atual técnica médica”.
O juiz da comarca de Betim, Roberto Oliveira Araújo Silva, julgou procedente o pedido e condenou solidariamente o Hospital Unimed de Betim e o médico E.D.L. a indenizarem, na reparação dos danos morais, o valor de R$ 200 mil aos filhos.
As partes recorreram da decisão, mas o relator do recurso, desembargador José Marcos Rodrigues Vieira, confirmou a sentença porque também entendeu que houve erro comprovado por laudo pericial. “Segundo o perito, a Sociedade Brasileira de Neurocirurgia tem diretrizes que determinam a realização de tomografia computadorizada e internação para observação em pacientes com histórico de distúrbios da coagulação”, afirmou.
O desembargador também cita outro trecho do laudo pericial: “os pacientes com quadro clínico sugestivo de intoxicação por álcool ou drogas ilícitas deverão ser internados e submetidos a tomografia computadorizada, pois a ingestão etílica dificulta a avaliação do nível de consciência pela Escala Glascow [método de registrar o nível de consciência de uma pessoa, para avaliação inicial e contínua após um traumatismo craniano]”. Como o médico não realizou este procedimento, a sua conduta no atendimento hospitalar foi considerada negligente.
Os desembargadores Francisco Batista de Abreu e Sebastião Pereira de Souza concordaram com o relator.
fonte: publicações on line (jurídiconews)

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Quarta-feira de cinzas e futebol



Pois é. Acabou o carnaval. Unidos da Tijuca campeã do carnaval carioca. Já que não foi a Mangueira, pelo menos a campeã homenageou o Gonzagão (centenário de nascimento do Rei do Baião). De qualquer forma, quarta-feira de cinzas não é um bom dia. Todo mundo (ou quase) com uma ressaca infernal (física ou moral ou, ainda pior, ambas) e tendo que encarar ainda dois dias "úteis" até o próximo final de semana. Uma verdadeira eternidade. Pelo menos esta quarta está tendo muito futebol. Até agora o Fortaleza está ganhando do grande e perigoso Crateús (isso mesmo) por 4 x 0. O Flamengo (do grande jogador Deivid) está perdendo do Vasquinho por 2x1. E o Avaí (sempre ele) está perdendo de 3x0 do JEC. Ainda tem paulistão, campeonato mineiro, gaúcho etc. Fim de noite animado. Amanhã, início das aulas. Ah, e por falar na quarta-feira de cinzas, um frevo de Luis Bandeira. Uma homenagem ao Recife dos meus pais e às muitas quartas-feiras de cinzas que passei por lá:




Quarta Feira Ingrata (é de Fazer Chorar)
É de fazer chorar
quando o dia amanhece
e obriga o frevo acabar
ó quarta-feira ingrata
chega tão depressa
só pra contrariar
quem é de fato
um bom pernambucano
espera um ano
e se mete na brincadeira
esquece tudo
quando cai no frevo
e no melhor da festa 
chega a quarta-feira.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Carnaval 2012!!! Mangueira!!!

Mangueira teu cenário é uma beleza... Sim, é carnaval (alguém percebeu?!?!?) e a Estação Primeira mais uma vez encantou. Não sou especialista no tema, sequer vejo muitas escolas de samba (não tenho muito saco ou, na maioria das vezes, tenho muito sono), mas que a tal "paradona"da bateria da Mangueira emocionou, isso é inquestionável. Alguns vão dizer que foi um erro do som!!! Oooh, e daí? Que eu saiba (aliás soube hoje) a "paradinha" na bateria criada pela Mocidade foi fruto de uma queda (isso mesmo, escorregão) do Mestre André lá no final dos anos 50' (1959). Portanto, se uma queda resultou em um grande momento do carnaval, por que um problema no som (se é que houve mesmo) não pode gerar outro???
E a apuração do carnaval em São Paulo? Incrível. Só não é inacreditável porque não é a primeira nem será a última vez que a apuração resulta em pancadaria. Agora, São Paulo com as escolas de samba que são torcidas organizadas é um pouco demais. Bom, as escolas de samba do Rio também não são um exemplo de lisura. Uma pena.
Aqui em Floripa deu União da Ilha da Magia (de novo).
Na verdade, o verdadeiro motivo de escrever agora é porque o Blog estava muito parado e as postagens estão diminuindo com o passar dos anos. Por isso, visual novo e vou começar 2012 no carnaval para dar uma animada. Até a próxima.