domingo, 31 de maio de 2009

Eleições e TSE

Na última quinta-feira (28/05), o TSE julgou o processo que poderia resultar na cassação do mandato do governador do Estado de SC, Luiz Henrique da Silveira (e o vice Leonel Pavan). Poderia...Porque num resultado esperado por todos, o TSE "absolveu" os atuais governantes por 6X1. O único voto pela cassação foi do presidente do TSE (e Ministro do STF), Carlos Ayres Brito. A notícia não é novidade pra ninguém. Todos sabemos do resultado (e muitos do inteiro teor dos votos). Não vou comentar, portanto, o resultado em si ou os eventuais "argumentos" usados pelos ministros.
O histórico do processo é absurdo. No ano passado, o processo estava na pauta de julgamento e a cassação estava encaminhada por 3 votos favoráveis (ministro relator José Delgado, Ari Pargendler e Geraldo Rossi). Mais 1 voto e o governador estaria cassado. Houve, então, um novo pedido de vista (um primeiro pedido de vista já tinha sido feito logo depois do voto do relator). A partir daí, a votação foi anulada pela ausência de defesa pelo vice Leonel Pavan.
A nova votação foi realizada por "outro" tribunal, já que os 3 ministros que votaram pela cassação não fazem mais parte do TSE. Então, em nova votação, o placar foi de 6x1 contra a cassação. A pergunta que fica é muito simples: o que mudou tanto para que o tribunal mudasse tão radicalmente seu julgamento? Os fatos são os mesmos... Opiniões diferentes sobre os fatos??? Bom, talvez seja isso mesmo... Mas neste caso, uma sessão de julgamento do TSE e um debate em uma mesa de bar seguem a mesma "lógica" e produzem idêntico resultado.
Apesar disso, sem querer manifestar qualquer simpatia pelo governador (longe disso...), entendo que no caso de SC foi melhor assim. O TSE não tem qualquer legitimidade para cassar o mandato de alguém. Para mim, parece óbvio que as eleições no Brasil (e não apenas aqui) são "vítimas" de abuso de poder (econômico e político). O judiciário, então, poderia ser uma boa alternativa para tentar reprimir os abusos nas eleiçoes. Poderia, mas não é... Os tribunais apenas reproduzem o abuso, de forma mais ou menos escancarada. No caso de Santa Catarina, foi de uma forma bastante escancarada, assim como no caso do Maranhão. No Maranhão o governador foi cassado, aqui absolvido... Por que??? Ninguém sabe. Portanto, já que não vejo qualquer racionalidade nas decisões do TSE e os abusos são os mesmos, prefiro que as eleiçoes decidam diretamente sobre os vencedores. Apesar dos abusos, é muito melhor que uma "decisão" do TSE.

terça-feira, 26 de maio de 2009

O papel da internet

Reproduzo abaixo um artigo publicado na página do Diretório Nacional do PT, de autoria de Venício Lima (pesquisador Sênior do Núcleo de Estudos sobre Mídia e Política da Universidade de Brasília), que trata da relação entre a informação que circula na internet e nos chamados meios "tradicionais" de informação. Uma leitura interessante para quem aposta numa maior democratização do acesso à informação pelo uso da internet.

Duas pesquisas divulgadas recentemente mostram, de forma inequívoca, a dimensão das mudanças que estão ocorrendo no “consumo” de mídia, tanto no Brasil como no mundo. Elas são tão rápidas e com implicações tão profundas que, às vezes, provocam reações inconformadas de empresários e/ou autoridades que revelam sérias dificuldades para compreender ou aceitar o que de fato está acontecendo no setor de comunicações.
Internet supera TV
A primeira dessas pesquisas é “O Futuro da Mídia” desenvolvida pela Deloitte e pelo Harrison Group. A Deloitte é a marca sob a qual profissionais que atuam em diferentes firmas em todo o mundo colaboram para oferecer serviços de auditoria e consultoria. Essas firmas são membros da Deloitte Touche Tohmatsu, uma verein (associação) estabelecida na Suíça. Já o Harrison Group é uma consultoria independente com sede nos EUA.
A pesquisa, realizada simultaneamente nos EUA, na Alemanha, na Inglaterra, no Japão e no Brasil, identificou como pessoas entre 14 e 75 anos “consomem” mídia hoje e o que esperam da mídia no futuro. A coleta de dados foi feita entre 17 de setembro e 20 de outubro de 2008 e a amostra foi dividida em quatro grupos de faixas etárias: a “Geração Y”, com idade entre 14 e 25 anos; a “Geração X”, que tem entre 26 e 42 anos; a “Geração Baby Boom”, formada por pessoas entre 43 e 61 anos; e a “Geração Madura”, que compreende os consumidores entre 62 e 75 anos. No Brasil, foram ouvidas 1.022 pessoas, classificadas nas quatro faixas etárias.
Vale a pena transcrever o que a própria Deloitte relata sobre alguns dos resultados referentes ao Brasil (cf. Deloitte, Mundo Corporativo n. 24, abril/junho 2009).
O levantamento mostra que o Brasil, com um mercado formado essencialmente por um público jovem é, dos cinco países participantes da pesquisa, aquele em que os consumidores gastam mais tempo por semana consumindo informações ofertadas pelos mais variados meios de comunicação e se mostram especialmente envolvidos com atividades on-line. Os consumidores brasileiros gastam 82 horas por semana interagindo com diversos tipos de mídia, incluindo o celular. Para a grande maioria (81%), o computador superou a televisão como fonte de entretenimento. Os videogames e os jogos de computador constituem importantes formas de diversão para 58% dos entrevistados. (...) (grifo nosso)
Uma das principais informações reveladas é que o usuário quer participar, interferir. De acordo com as entrevistas realizadas com o público nacional, 83% dos consumidores de mídia produzem seu próprio conteúdo de entretenimento usando, por exemplo, programas de edição de fotos, vídeos e músicas. O público de faixa etária entre 26 e 42 anos é o mais envolvido com atividades interativas na rede. Quanto mais jovem, mais propenso a produzir seu próprio conteúdo on-line.
Um dado extremamente revelador é que assistir à televisão é a fonte de entretenimento preferida pelos entrevistados de todos os países participantes da pesquisa, com exceção do Brasil. Entre nós, a TV aparece em terceiro lugar, as revistas em sétimo, o rádio em nono e os jornais em décimo.
O quadro (adaptado) abaixo revela as preferências brasileiras.
Fontes de entretenimento favoritas - Brasil
1º - Assistir a filmes em casa (não inclui filmes na TV) .........55 %
2º - Navegar na internet por interesses pessoais ou sociais......53 %
3º - Assistir à televisão .............................................................46 %
4º - Ouvir música (usando qualquer dispositivo ......................36 %
5º - Ir ao cinema .......................................................................30 %
6º - Ler livros (impressos ou on-line) .......................................25 %
7º - Ler revistas (impressas ou on-line) ....................................16 %
8º - Jogar videogames ou jogos de computador .......................14 %
9º - Ouvir rádio .........................................................................13 %
10º - Ler jornais (impressos ou on-line) ....................................12 %
Para um país acostumado – há décadas – à hegemonia não só da televisão, mas de uma única rede de TV, esses dados não deixam de ser surpreendentes.
Participação ativa
Já a vontade majoritária de participar e interferir na construção do conteúdo, revelada pelos entrevistados brasileiros, acaba de vez com a idéia do obtuso “Homer Simpson” (cf. L. Leal Filho, “De Bonner para Homer”, Carta Capital, 7/12/2005) e com o mito da passividade dos nossos leitores, ouvintes e telespectadores.
Mais do que isso, os dados colidem frontalmente com as práticas históricas dos principais grupos de mídia brasileiros que, salvo raras exceções, sequer admitem a existência de ouvidorias ou de ombudsman em suas empresas.
A supremacia das redes sociais
A pesquisa Deloitte/Harrison faz referencia a outra pesquisa divulgada em junho de 2008 pelo Ibope/Net Ratings sobre o surgimento das “redes sociais virtuais”, ou seja, os sites de relacionamento que reúnem internautas com os mesmos interesses. Segundo esta pesquisa, 18,5 milhões de pessoas haviam navegado neste tipo de site em maio de 2008. Se somados os fotologs, videologs e programas de mensagens instantâneas, o número salta para 20,6 milhões.
Pois bem. No painel de abertura do 8º Tela Viva Móvel, dia 20/5, em São Paulo, o gerente de conteúdo e aplicações da Oi, Gustavo Alvim, informa que as redes sociais já desempenham papel mais importante que o acesso a emails no cenário da internet mundial. Em média, enquanto 65,1% dos usuários mundiais de internet acessam emails, 66,8% acessam redes sociais. "E o Brasil é o líder absoluto em redes sociais, com 85% de seus internautas que acessam pelo menos uma rede social".
Os dados vêm confirmar a aplicabilidade da hipótese do “long tail” (Chris Anderson) à “cultura convergente” – como faz Henry Jenkins – e, particularmente, reafirmar a tendência já prevalente da contextualização, análise e organização capilar de conteúdos, inclusive os jornalísticos, em sites e blogs, deixando para trás os velhos modelos dos jornais impressos diários.
“Pendurados na internet”
Diante desses dados – e das importantes transformações que sinalizam – é que se deve compreender a recente declaração do senhor ministro das Comunicações na abertura do 25º Congresso Brasileiro de Radiodifusão, no dia 19/5, em Brasília.
Segundo relata Mariana Mazza do Televiva News, depois de fazer uma vigorosa defesa da radiodifusão e registrar o abismo entre o faturamento da radiodifusão e das telecomunicações – "o setor de comunicação fatura R$ 110 bilhões por ano. Desse total, somente R$ 1 bilhão é do rádio e R$ 12 bilhões das TVs. O resto vocês sabem muito bem onde está" –, o ministro sugeriu que os jovens devem usar menos a internet e assistir mais programas de TV e de rádio. "Essa juventude tem que parar de só ficar pendurada na internet. Tem que assistir mais rádio e televisão".
Ao que parece o senhor ministro – e os radiodifusores que ele tão bem representa – estão realmente perdendo o “bonde da história”.
Venício Lima é pesquisador Sênior do Núcleo de Estudos sobre Mídia e Política da Universidade de Brasília

sábado, 23 de maio de 2009

Fórmula 1

Amanhã (domingo, 24/05) é dia de Fórmula 1 (Grande Prêmio de Mônaco). Em homenagem, reproduzo uma tira do Lui, artista plástico e amigo de longa data.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Quando a maior vergonha de um ser humano é a de si mesmo.

Caros leitores,
A partir de agora, este blog irá postar comentários também sobre cinema (filmes em cartaz ou não). As postagens, entretanto, não serão de minha autoria. O responsável pelas postagens é Roger da Silva Pereira, amigo de longa data (desde a época do Colégio Militar de Fortaleza, em 1984) e residente em Brasília. O Roger aceitou o convite para postar seus comentários sobre cinema aqui, enriquecendo o nosso blog. A primeira postagem é sobre o filme "O Leitor". Boa leitura!!!


Por Roger da Silva Pereira
Em “O Leitor”, filme protagonizado por Kate Winslet, Ralph Fiennes e David Cross, somos apresentados a uma história com uma temática clichê, o nazismo na Segunda Guerra Mundial, mas de uma forma pouco usual.

Kate, numa interpretação magnífica, é Hanna Schmmitz, uma jovem que vive sozinha em seu pequeno apartamento na Alemanha. Ela é uma pessoa dura, que procura viver sem ser notada, fazendo suas atividades do dia a dia sem grandes alardes.

Num dia Hanna encontra-se casualmente com Michael, personagem de David Kross, um garoto no auge da sua juventude aos 17 anos. O primeiro contato não é dos melhores, mas a faísca sexual entra no relacionamento e eles tornam-se amantes. É uma equação com resultados positivos para as duas partes, Hanna foge de sua solidão e David descobre alguém para liberar seus hormônios juvenis.

Após um período de flores e sorrisos, a vida dos dois toma caminhos distintos. Após muito tempo, o destino, sempre ele, conspira para que suas vidas se aproximem. David é um estudante de direito, que com mais alguns alunos participa de um grupo de estudos sobre os julgamentos dos colaboradores nazistas em Nuremberg. Lá ele revê sua paixão juvenil, mas no banco dos réus. A partir daí David entra num conflito pessoal de grandes proporções, pois ele possui informações decisivas para o rumo do processo.

Hanna, por sua vez é acusada, traída e condenada, mesmo tendo a plena consciência que tudo é mentira, pois a vergonha em admitir que é iletrada é maior do que todo o sentimento de raiva do mundo para com aqueles que fizeram parte das atrocidades nazistas.

A última parte do filme mostra um David adulto (Ralph Fiennes), que mesmo após anos do julgamento, não consegue superá-lo e vai à procura de Hanna. A partir daí, como num bom filme americano, onde a redenção dos personagens é algo necessário, talvez pelo sentimento de culpa daquele país por sua atuação mundial nos últimos anos, David tenta ajudar Hanna naquilo que ela mais quer, que é decifrar o mundo das letras.

O filme utiliza uma forma muito bonita, e até poética, de como Hanna aprendeu a ler e deixa claro para nós, espectadores, que o maior inimigo do homem é ele mesmo, que nossas mazelas internas serão sempre o empecilho para o nosso crescimento.

Fica a dica para aqueles que não viram o filme. Diversão garantida com um pouco de reflexão.

terça-feira, 19 de maio de 2009

¿Por qué no te callas?

Não tenho palavras para comentar a NOTA PÚBLICA da Frente Associativa da Magistratura e do Ministério Público (que diabo é isso????), sobre a necessidade de aumento nos subsídios (sub o que???) dos membros dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário (ah!!! E do Ministério Público também...). Mesmo assim vou tentar comentar, certo que apenas o José Simão (vulgo macaco simão) e seu colírio alucinógeno poderiam fazê-lo de forma adequada.
Em suma, os Excelentíssmos juízes e procuradores entendem que seus subsídios são razoáveis, diante da enorme responsabilidade que possuem, carregando nos ombros o dito Estado Democrático de Direito.
Dizem que os membros do Executivo e do Legislativo precisam ter seus subsídios aumentados para igualar seus ganhos com o Judiciário. Dizem que sua atividade, para "preservar a independência" (essa foi forte), deve ser bem remunerada para evitar uma constante "insegurança econômica e financeira" (essa também). Dizem ainda que ganham até menos que gerentes de "empresas medianas" do setor privado (onde? Gerentes de empresas medianas, favor enviar currículo para os Excelentíssimos que devem saber a lista das referidas empresas). Enfim, dizem que são a força do Estado Democrático de Direito e o que a população tosca e estúpida (tudo bem, isso eu acrescentei) chama de privilégio e mordomia nada mais é do que o necessário para o exercício de suas atividades. Por último, dizem que no caso do Judiciário/MP só podem acumular uma função de professor (essa foi a pior) e mesmo assim para uma pequena minoria que consegue conciliá-las. No mais, dizem que estão sem aumento desde 2005. Sério???
O judiciário/mp realmente perdeu a noção do ridículo. É simples. O Congresso precisa votar o aumento do Judiciário. Como está difícil, quem sabe se aumentando também o próprio Legislativo e o Executivo a coisa fica mais fácil???
Lembrei do Sérgio Porto (Stanislaw Ponte Preta): Ou restaure-se a moralidade ou locupletemo-nos todos!!!
E o povo??? Bom, aí lembrei do Deputado Justo Veríssimo (inesquecível personagem de Chico Anysio): eu quero mais é que o povo se exploda!!!
Infelizmente, os autores da nota não se importam com o impacto de seu teor na opinião pública. Não se importam porque acreditam (têm certeza) não precisar dela. Outro erro primário. Em uma democracia, a opinião pública é fundamental. O judiciário/MP perdeu uma excelente oportunidade de ficar calado. Não bastassem os problemas internos do Legislativo, ainda vem o judiciário/mp pra falar bobagem. Nesta hora, Legislativo e o Executivo bem que poderiam dizer (com toda a justiça): Por que no te callas??? Ou em inglês, Why don´t you [just] shut up??
O inteiro teor da nota está disponível no link abaixo.
http://congressoemfoco.ig.com.br/noticia.asp?cod_canal=1&cod_publicacao=28210

segunda-feira, 11 de maio de 2009

"Casas Tata"

Foi noticiado no site da BBC Brasil (link abaixo) que a empresa indiana (Tata) responsável pela criação do "carro mais barato do mundo" (Tata Nano), diversifica sua atuação e promete construir também a "residência mais barata do mundo". A construção seria de um único cômodo (de 26 metros quadrados) com quarto, cozinha e sala (imagino que banheiro também). A casa custaria o equivalente a R$ 16,3 mil. As "Casas Tata" têm como público as milhões de pessoas que vivem em favelas na Índia. No Brasil, a falta de habitação continua um dos grandes problemas sociais, mas as tentativas de redução dos problemas parecem ser de responsabilidade exclusiva do Estado (União, Estados e Municípios). O setor privado no país ainda está descobrindo uma grande parcela da população brasileira que, mesmo com baixo poder aquisitivo, poderia incermentar sobremaneira o mercado imobiliário. A iniciativa do setor privado somente aparece depois de "estímulos" do poder público. Enquanto isso, os grandes empreendimentos imobiliários para a população de alta renda (também com inacreditáveis estímulos do setor público, para garantir o emprego na construção civil!?!?) continuam em ritmo ainda frenético. Até quando???http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/05/090511_indiacasabarata_fp.shtml

quarta-feira, 6 de maio de 2009

FORA GILMAR!!!

O PSOL (Partido socialismo e Liberdade) organiza hoje (06/05), em frente ao Supremo Tribunal Federal (Brasília), uma manifestação que pede a saída do Ministro Gilmar Mendes, atual presidente do STF.
Palavras de ordem (FORA GILMAR, por exemplo) servem como eixo de disputa política em torno de idéias que, neste caso, buscam maior democratização, fiscalização e justiça no Supremo e judiciário. O (ainda) Min. Gilmar Mendes, desde que foi nomeado Advogado Geral da União (no governo FHC) e depois, como prêmio por seu trabalho nas privatizações, ministro do STF (pelo mesmo FHC), tem pautado sua atuação como verdadeiro representante da pior (será que existe alguma melhor??) elite conservadora no Brasil. Suas entrevistas, seu medo, gagueira e arrogância produzem um péssimo resultado para a imagem do judiciário brasileiro. Apesar disso (e talvez mesmo por isso), sem querer, o Min. Gilmar Mendes colabora para que o debate sobre o papel do judiciário (seus privilégios, ineficiência, afastamento da realidade social) saia do círculo dos advogados/juízes/promotores e chegue às ruas (como diria o Min. Joaquim Barbosa). Democracia é isso. O povo deve discutir e decidir sobre os destinos do Estado brasileiro. O STF e o judiciário não estão acima da vontade popular (embora imaginem que estão, melhor, tenham certeza que estão). De longe, torço para que a manifestação tenha enorme sucesso... Ainda que seja organizada por um partido (PSOL) em formação e que, ao meu ver, padece de um rancor institucional, infantil e histérico (tudo bem, com alguma razão...) contra o PT e o governo Lula, a manifestação é legítima e conta com o apoio de muitos brasileiros.
http://www.psol.org.br/nacional/executiva/1448-fora-gilmar-mendes


terça-feira, 5 de maio de 2009

Estaduais 2009 - Fortaleza, Flamengo, Ronaldo e Avaí

Grande final de semana nos estaduais do Brasil. No Ceará, O Fortaleza consolidou a hegemonia e ficou com o TRI (o terceiro de sua história), após o empate com o grande rival Ceará (1x1). Na primeira partida da final, o Tricolor venceu por 2x1. No Rio, O Flamengo conquistou o quinto TRI da sua história ao vencer o Botafogo na final. Em São Paulo, Ronaldo foi campeão invicto (digo, o Corinthians). E em Santa Catarina, depois de 11 anos, o Avaí (dos meus pequenos Bruno e Thiago) foi campeão estadual. Uma campanha brilhante do Avaí, time que representará SC na primeira divisão do Campeonato Brasileiro.
Agora é Copa do Brasil e Libertadores... Até o Brasileirão esquentar...